Apresentação - nº 29

IV SEMINÁRIO DE POESIA E CRÍTICA:Do texto poético, do discurso crítico e diálogo com o mundo
 APRESENTAÇÃO
 A Revista Travessias Interativas contempla, neste número especial, os trabalhos apresentados no Seminário de Poesia Crítica: Do mundo, realizado maneira totalmente remota, entre dias 16 18 novembro 2022. Nesta edição Seminário, que vem sendo anualmente desde 2017, afiançado pelo Departamento Letras Vernáculas da Universidade Federal Sergipe, foram apresentadas comunicações alunos graduação pós-graduação, além docentes diferentes Instituições. O propósito evento é, portanto, divulgar pesquisas acerca em suas mais variadas abordagens possibilidades hermenêuticas.
 Os artigos aqui formam um conjunto propostas refletem sobre a poesia crítica seu enlace modernidade, pondo questão própria noção moderna, evidenciando, assim, práticas intertextuais comparatistas fenômeno poético – permite, sem dúvida, ir poema Brasil.
 dois primeiros textos abrem este volume são oriundos das conferências abertura encerramento proferidas respectivamente pesquisador professor Antônio Donizeti Pires, UNESP/Araraquara, poeta editor Alexei Bueno. Aqui, autores exploram caminhos uma modernidade literária constantemente se alimenta fundamento “crise”, viabilizando, estabelecer aproximações tensões horizonte crítica.
 No ensaio desta edição, intitulado moderna modernista: equívocos críticos (ensaio), Bueno destaca Simbolismo brasileiro, sobretudo nas poesias Cruz Sousa Augusto dos Anjos, as raízes nossa emparceira tendência expressionista propriamente ideais movimento modernista. Nos arrabaldes cânone clássico, brasileira onde certamente avulta Cesário Verde, Portugal passa considerar, palavras autor, grande “invasão realidade sentido concreto”. Em seguida, artigo hoje seus dilemas diversos, Pires faz exame diversas crises pressentidas na decerto topos. Este é fio condutor perpassa três movimentos propostos, reúnem variado atualizado repertório poetas afinados problemática crise. Assim, intuito autor demonstrar como crise fundamentalmente histórica, pois cada século vivencia modos, cabe à considerar estar atenta ao epocal deste topos modernidade.
 Metarromantismo verso prosa nos Ensaios literários (1847-1850), Natália Gonçalves Souza Santos adota perspectiva metaliteratura ponto partida para hermenêutica circularam contexto associações estudantis durante dezenove Brasil. Ao percorrer páginas periódico literários, Faculdade Direito São Paulo publicou diversos poemas (ficcionais ou não), autora procura demonstrar, sentidos metapoéticos estéticos corpus selecionado, podem viabilizar novas leituras literatura oitocentista brasileira.
 Se campo narrativa conceito testemunho já encontra estabilizado, seria viável interpretar lírica arquivo memória? Para isso, caminho incontornável articulação ético estético. pandemia Covid-19 brasileira: reflexões partir Raquel Reis João Cavalcanti, Leandro Noronha Fonseca averigua representação novo coronavírus (Covid-19) vinte um, evidenciando vocacionado pela incerteza, acaba por equacionar ética estética diante matéria pandêmica. Na sequência, agora deslocando olhar presente passado, Cássio Nascimento Farias dedica, intertextualidade homoerótica Azevedo Chaves, escuta daquilo chama “vozes insurgentes”. utilizar ferramenta metodológica, recupera personagens passado Chaves pode ressignificar tema homossexualidade criação contemporânea, mesmo tempo coloca próprio cânone.
 seguintes, mística centralizado, resultando interdisciplinares põem pensamentos filosófico teológico. misticismo poética muriliana Liberdade (1947), Débora Mendes Alves refaz confluem evidenciar relação modernismo naquilo historiografia classificou segunda fase, leitura Murilo Mendes, voz período. Já brasileiro: Jorge Lima, Emily Tavares intersecciona fundamentos metafísicos desvelar limiana estabelece divino, desconsiderar trânsito horizontes mítico surrealista pelos quais sua perpassa.
 Um espelho frente outro: apontamentos especularidade 3x4, Armando Freitas Filho, César Oliveira Santos, filosofia volta ser central investigação, dedicada às imagens especulares despontadas lagos espelhos. referência clássico mito Narciso não dedicar binômio sujeito-reflexo, mas procurar depreender, junto carioca (inaugural) sujeito que, seja necessário sondar Ser.
 últimos encerram especial apontam instância errática, propondo viagem Brasil, deles esquecer desligar. primeiro destino qual leitor conduzido Grécia. Paródia Nikos Kazantzákis: Cristo Recrucificado, Victor Rodrigues recorre pressupostos comparada apenas traços paródicos obra Kazantzákis, também argumentar reescrita, estudado, tem função consciente atualização religioso. Neste sentido, pontuais pensamento Nietzsche têm estruturar argumentos perspectivas expostos. Por fim, chegamos último destino. Espólio poeta: Casais Monteiro Rodrigo Michell Araujo propõe algumas correspondências trocadas Adolfo Monteiro, enviadas Bandeira Drummond, mútua valorização sinceridade expressão poética, sugerindo, novos interpretativos relações literárias países.
 dez reunidos apresentam críticas dela, viabilizam estratégias leitura, cumprindo, modo, objetivo poesia, deixar capacidade diálogo, consigo mesma, Outro, outros saberes. Agradecemos, aos participaram evento, bem Programa Pós-graduação (PPGL) Profissional (PROFLETRAS) Sergipe.